To postando enquanto escuto Buckethead, Soothsayer.
To pra encontrar música mais violentamente rasgada de dentro do peito do que essa. Fica mais do que claro o grito que queria rasgar a garganta, gritar tudo, tudo o que estava lá naquele infinito momento. Nem que fosse de um só segundo, até que tudo passasse e o céu ficasse limpo, o barulho parasse, e só restasse a grama ao redor. E ela seria até onde a vista alcançasse caso você se voltasse para trás. E quando se voltasse para a frente, veria a pequena rua, com uma pequena bifurcação e os caminhos que se abriam, tantos caminhos e escolhas.
Esse cara é sei lá. Ele se destaca por que tem seu estilo próprio. E por que não dizer, chega a soar genial. Afinal, quem iria dar bola prum cara de quase dois metros de altura, com cara de moleque (que é o que possivelmente ele tem) que tocava guitarra bem?
Ora essa. Ele foi lá, colocou uma máscara, um balde de frango frito na cabeça e saiu por aí com os amigos tocando. Coisa simples no começo, mas e aí? Olhos de lince: O cara acabou criando uma "personagem", que toca extremamente bem, e dá páreo com Steve Vai, Joe Satriani, Malmsteem e outros conhecidenhos por aí.
Calma.
O Satriani é bom, o Vai é um filho duma mãe, o Malmsteem se acha o cara (mas é praticamente um tonho, por assim dizer, um tonho dos bem rápidos), O Petrucci é o Sr. Palhetada, mas o Buckethead é um mistério (pra quem o vê de fora), mesmo que suas músicas entreguem tudinho sobre ele.
Eu particularmente discordo da máscara. Mas acabei entendendo que ele passa sua essência através dela, e não outra coisa. E as vezes acredito que, se ele não a usasse, é provável que fosse só mais um guitarrista de Youtube (com todo respeito aos guitarristas de Youtube, hehehe xD :P)
Num mundo onde se julga o livro pela capa, meus caros, não foi só nos acordes que o cabeça de balde foi ligeirinho.
(Acabou a música. King James rolando na caixinha - e na caixona - agora).
A harmonia deste cara chega a ser fora de questão...
Eu sei que existem um bilhão de "gentes" por aí que são muito bons, que são roots, e blá blá blá, mas tá aí um cara que eu curto escutar. O cara não se prende a modinhas, quadradinhos de acordes pegajosos e outras "cositas mas". Digo até que é pelo contrário, o cara tem cd's consideravelmente estranhos, com músicas esquisitas pra chuchu e escalas absurdamente malucas (que, musicalmente, estão corretíssimas! :S). Pra não falar das faixas que são compostas somente de diálogos, sons esquisitos, situações e das vozes mais inusitadas.
O que realmente chama a atenção nisto tudo, é que é percepítvel o sentimento do cara quanto ao que ele toca. É o tipo do cara que fala com a guitarra, que sabe o que tá fazendo, e que sabe incrementar e improvisar na maior naturalidade possível. Chega a parecer uma criança com um brinquedinho na mão, uma criança que acaba deixando todo mundo de boa aberta. O cara toca o que quer, e faz bonito. Posso ser meio presunçosos em dizer isso, mas o Buckethead chega a transparecer um verdadeiro amor pela música, de tipo que está cagando e andando para os interesses comerciais. Afinal, o cara já recusou propostas para tocar com o mala sem alça do Ozzy Osbourne, que caiu do cavalo quando exigiu que o BH tocasse sem máscara. Também até agora não vi DVDs caça níqueis com orquestra, acústicos, e tampouco aqueles tipos clássicos de "Buckethead live in sei-lá-aonde". O único DVD oficial lançado é um chamado Young, difícil de encontrar (pelomenos aqui "en Brasíl"), onde ele mostra vídeos pessoais, tocando para a família e coisas do gênero. Existe uma compilação feita por um fã, chamada "Live at the Catalyst", que foi filmada tudo em preto e branco com alta definição, para ficar bem claro onde o Buckethead aperta para fazer as peripécias quase impossíveis com sua guitarra. É daí que se acaba percebendo que o cara toca coisas muito básicas, só que muito bem executadas e impecavelmente harmônicas. E que ele tem o dom da coisa, mas que sem dúvida ficou estudando com a guitarra no colinho por horas a fio.
Pra acabar (se tiver alguém que leu até aqui, ahueauhea) além de toda esse anti-convencionalismo, o cara ainda roda nunchaku no meio do show e dança break. E leva um balde (sugestivo, não?) cheio de brindes pra dar pra platéia.
E ainda toca contra-baixo (excepcionalmente bem)! AHeuaheua =P
Quer dar uma conferida na habilidade do garoto? Então clique aqui. pode clicar, não é vírus, é Youtube mesmo :P
Bom, tenho que ir nessa. Assim que puder escrevo mais.
E Tatinhaaaaaaaaa!! :D Arigatooooo arigatooo pelos seus commentz!! Que Deus te abençoe muitããão querida! ;D :) Saudadeees! =]
E Saudades da Emi-sumida-chan tbm! hauehuae xD :P
Beijosmeliguem.
To pra encontrar música mais violentamente rasgada de dentro do peito do que essa. Fica mais do que claro o grito que queria rasgar a garganta, gritar tudo, tudo o que estava lá naquele infinito momento. Nem que fosse de um só segundo, até que tudo passasse e o céu ficasse limpo, o barulho parasse, e só restasse a grama ao redor. E ela seria até onde a vista alcançasse caso você se voltasse para trás. E quando se voltasse para a frente, veria a pequena rua, com uma pequena bifurcação e os caminhos que se abriam, tantos caminhos e escolhas.
Esse cara é sei lá. Ele se destaca por que tem seu estilo próprio. E por que não dizer, chega a soar genial. Afinal, quem iria dar bola prum cara de quase dois metros de altura, com cara de moleque (que é o que possivelmente ele tem) que tocava guitarra bem?
Ora essa. Ele foi lá, colocou uma máscara, um balde de frango frito na cabeça e saiu por aí com os amigos tocando. Coisa simples no começo, mas e aí? Olhos de lince: O cara acabou criando uma "personagem", que toca extremamente bem, e dá páreo com Steve Vai, Joe Satriani, Malmsteem e outros conhecidenhos por aí.
Calma.
O Satriani é bom, o Vai é um filho duma mãe, o Malmsteem se acha o cara (mas é praticamente um tonho, por assim dizer, um tonho dos bem rápidos), O Petrucci é o Sr. Palhetada, mas o Buckethead é um mistério (pra quem o vê de fora), mesmo que suas músicas entreguem tudinho sobre ele.
Eu particularmente discordo da máscara. Mas acabei entendendo que ele passa sua essência através dela, e não outra coisa. E as vezes acredito que, se ele não a usasse, é provável que fosse só mais um guitarrista de Youtube (com todo respeito aos guitarristas de Youtube, hehehe xD :P)
Num mundo onde se julga o livro pela capa, meus caros, não foi só nos acordes que o cabeça de balde foi ligeirinho.
(Acabou a música. King James rolando na caixinha - e na caixona - agora).
A harmonia deste cara chega a ser fora de questão...
Eu sei que existem um bilhão de "gentes" por aí que são muito bons, que são roots, e blá blá blá, mas tá aí um cara que eu curto escutar. O cara não se prende a modinhas, quadradinhos de acordes pegajosos e outras "cositas mas". Digo até que é pelo contrário, o cara tem cd's consideravelmente estranhos, com músicas esquisitas pra chuchu e escalas absurdamente malucas (que, musicalmente, estão corretíssimas! :S). Pra não falar das faixas que são compostas somente de diálogos, sons esquisitos, situações e das vozes mais inusitadas.
O que realmente chama a atenção nisto tudo, é que é percepítvel o sentimento do cara quanto ao que ele toca. É o tipo do cara que fala com a guitarra, que sabe o que tá fazendo, e que sabe incrementar e improvisar na maior naturalidade possível. Chega a parecer uma criança com um brinquedinho na mão, uma criança que acaba deixando todo mundo de boa aberta. O cara toca o que quer, e faz bonito. Posso ser meio presunçosos em dizer isso, mas o Buckethead chega a transparecer um verdadeiro amor pela música, de tipo que está cagando e andando para os interesses comerciais. Afinal, o cara já recusou propostas para tocar com o mala sem alça do Ozzy Osbourne, que caiu do cavalo quando exigiu que o BH tocasse sem máscara. Também até agora não vi DVDs caça níqueis com orquestra, acústicos, e tampouco aqueles tipos clássicos de "Buckethead live in sei-lá-aonde". O único DVD oficial lançado é um chamado Young, difícil de encontrar (pelomenos aqui "en Brasíl"), onde ele mostra vídeos pessoais, tocando para a família e coisas do gênero. Existe uma compilação feita por um fã, chamada "Live at the Catalyst", que foi filmada tudo em preto e branco com alta definição, para ficar bem claro onde o Buckethead aperta para fazer as peripécias quase impossíveis com sua guitarra. É daí que se acaba percebendo que o cara toca coisas muito básicas, só que muito bem executadas e impecavelmente harmônicas. E que ele tem o dom da coisa, mas que sem dúvida ficou estudando com a guitarra no colinho por horas a fio.
Pra acabar (se tiver alguém que leu até aqui, ahueauhea) além de toda esse anti-convencionalismo, o cara ainda roda nunchaku no meio do show e dança break. E leva um balde (sugestivo, não?) cheio de brindes pra dar pra platéia.
E ainda toca contra-baixo (excepcionalmente bem)! AHeuaheua =P
Quer dar uma conferida na habilidade do garoto? Então clique aqui. pode clicar, não é vírus, é Youtube mesmo :P
Bom, tenho que ir nessa. Assim que puder escrevo mais.
E Tatinhaaaaaaaaa!! :D Arigatooooo arigatooo pelos seus commentz!! Que Deus te abençoe muitããão querida! ;D :) Saudadeees! =]
E Saudades da Emi-sumida-chan tbm! hauehuae xD :P
Beijosmeliguem.
2 comentários:
Eu tbm curto Buckethead.
Massa o som do cara né não?
Falows! ;]
to sumida naaaaadaaaa
já to d volta p/ encher o seu saco viu!
bjossssss
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